Um estudo do meio cultural levou as turmas do 1º ano do Ensino Médio ao teatro para assistir ao "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente, encenado pelo o Grupo RIA, e ao MASP (Museu de Arte de São Paulo) para visitar a exposição "Histórias da Infância" e conhecer também o acervo fixo da instituição.

A peça "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente, foi adaptada para o teatro pelo diretor José Paulo Rosa, do Grupo de Teatro Ria. A encenação, homônima à obra literária que data de 1517, mantém-se fiel ao texto original, o que facilita o entendimento, pelos alunos, de características específicas quanto à forma e conteúdo do livro.

Masp

A arte - esteja ela no palco, nas telas ou nas esculturas - amplia a percepção de mundo das pessoas. Ela toca a alma e a mente de quem produz e de quem aprecia. Por isso, museus, centros culturais e afins são espaços desobrigados de cobranças, e sim de uma educação participativa e descentralizada, levada pelo interesse e pela motivação pessoal de quem os visita.

Esse foi o intuito de levar os alunos para o Masp, reconhecido como um dos mais importantes museus de arte do hemisfério sul, com um acervo composto por mais de 8 mil peças, em sua maioria de arte ocidental, que datam desde o século IV a.C. até os dias atuais.

Além das exposições temporárias "Histórias da infância" e "Playground 2016", os liceístas tiveram a oportunidade de visitar um Masp revitalizado, com a volta dos cavaletes de cristal de Lina Bo Bardi, arquiteta que projetou o museu. Com uma galeria aberta, transparente e fluida, oferece uma liberdade de acesso e leitura, eliminando roteiros pré-determinados.

No espaço, 119 obras "flutuam" por entre os visitantes: de Volpi, Modigliani, Anita Malfatti e Cândido Portinari a Monet, Velasquez, Degas, Picasso, Van Gogh, Manet e Delacroix, além de esculturas de Rodin e Mazzuoli.