Em sua primeira participação em um festival de curtas-metragem, o vídeo "Por causa que, morreu!", produzido e dirigido por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, recebeu duas indicações no 1º Festival de Curtas da Árvore: melhor filme e melhor atriz para Giovanna Rabelo de Moraes. O Liceu Santista participou do festival ao lado de 172 escolas de todo o Brasil.

A história é baseada no livro "A fabulosa morte do professor de Português", de Lourenço Cazarré. A adaptação dos liceístas trabalha as especulações e as hipóteses sobre o que poderia ter acontecido com a professora até o desfecho surpreendente e engraçado.

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Produção

Durante quatro semanas, o grupo de alunos se concentrou na leitura, roteirização, produção e gravação do curta-metragem. Espaços da escola, como biblioteca, sala de aula e corredor, serviram como cenário para ambientação da história. Os estudantes foram orientados pela professora de Língua Portuguesa, Cecília Queiroga de Jesus Alves, e pelo responsável pelo setor de audiovisual do Liceu Santista, Rafazel Ponzio.

A equipe foi formada por Luan Ceolin Corrêa da Costa (ator), Laís Ávila Pimenta da Cruz, Giovanna Rabelo de Moraes (atrizes), Emanuelle Palermo dos Reis (atriz e produtora), Giovanna Villas Boas Santos, Júlia da Silva Alves e Juliana Freire dos Santos Henrique Nascimento (roteiristas), João Pedro Henrique Nascimento de Abreu e Fernando Sitta Pereira Farias (som direto) e Luiz Henrique Mattos da Silva Santos (direção).

Árvore de Livros

O Festival de Curtas Árvore é uma iniciativa da Árvore de Livros, plataforma que oferece livros digitais para escolas no sistema de assinaturas, com o intuito de incentivar a leitura entre os alunos do 8º e do 9º ano do Ensino Fundamental. Nesta primeira edição, os estudantes tinham de escolher um livro na lista disponibilizada na plataforma e, a partir daí, criar um curta-metragem inspirado nesta leitura.

O Festival premiou os curtas nas seguintes categorias: melhor filme, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro, melhor direção e melhor produção. A comissão julgadora foi composta pelo sócio-fundandor da Árvore, João Braga Leal, pelo ator Wagner Moura e pela escritora Barbara Morais.