Os alunos do 2º ano do Ensino Médio fizeram uma viagem no tempo, mais especificamente ao início do século 20, ao visitarem a vila operária Maria Zélia, localizada no bairro do Belenzinho, na capital paulista. Também foram ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) para apreciar a mostra "Toulouse-Lautrec em vermelho" bem como o rico acervo da instituição.

Este estudo do meio complementa o conteúdo trabalhado na disciplina de Geografia, explicando o movimento de imigração, responsável por um grande salto no número de habitantes da cidade de São Paulo, e também para a ampliação do repertório cultural dos alunos, ajudando-os a perceber o mundo com outros olhos.

Vila Maria Zélia

Inaugurada em 1917, a Vila Maria Zélia começou a ser construída em 1911 pelo industrial Jorge Street com o intuito de abrigar os cerca de 2.100 operários de sua fábria, a Cia. Nacional de Tecidos de Juta. A vila, projetada pelo arquiteto Paul Pedraurrieux, baseava-se nas cidades europeias do início do século por seu quadriculado de ruas e pela ornamentação de suas edificações. Possuia capela, jardins, coreto, duas escolas (para meninos e para meninas), creche, armazéns, ambulatório médico, dentista, açougue e salão de festas. A vila foi tombada nos âmbitos municipal e estadual em 1992. Das 220 casas originais, restam 171 com fachadas, tamanhos e divisões já modificadas.

Toulouse-Lautrec

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) recebe a mostra "Toulouse-Lautrec em vermelho", com 75 obras do pintor pós-impressionista Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901). São pinturas, cartazes e gravuras que relatam a cena noturna parisiense do fim do século 19, com cabarés, bares e figuras da sociedade. A exposição traz ainda 50 documentos, como cartas, bilhetes, telegramas e fotografias do artista e de seu círculo social, que constituem uma memória viva daquela época.

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