INCLUSÃO
Alunos do 7º ano EF participam de projeto de inclusão
Representantes do Lar das Moças Cegas e da Congregação Santista de Surdos estiveram no Liceu Santista para conversar com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental sobre inclusão social. Os encontros, realizados durante as aulas de Ensino Religioso, aconteceram em momentos distintos e renderam conhecimentos que os estudantes levarão para o seu dia a dia.
Se uma pessoa cega ou com baixa visão solicitar a sua ajuda para a travessar a rua, por exemplo, você é capaz de auxiliá-la? Após participarem do encontro com o professor Gilmar Ribeiro, do Lar das Moças Cegas, a resposta dos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental será "sim".
Acompanhado pela pedagoga Cláudia dos Santos, também do Lar das Moças Cegas, Gilmar demonstrou, com o auxílio de alunos voluntários, algumas posturas que o acompanhante que vai ajudar o deficiente visual deve seguir. O primeiro lembrete é, sempre com muito respeito, avisar a pessoa a cada ação que for realizada.
Para exemplificar algumas situações, alguns estudantes subiram ao palco e foram vendados para que vivenciarem a atividade da forma mais próxima possível. Foi assim que, utilizando a bengala do próprio professor Gilmar, os liceístas experimentaram como é movimentarem-se sem a visão.
Congregação de Surdos
Os liceístas tiveram a oportunidade de conversar, por meio das LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), com estudantes que participam de atividades na Congregação Santista de Surdos.
Acompanhados pela coordenadora da instituição, Rosemary Leite, e pela psicóloga Maria Inês Paixão, que atuaram também como intérpretes, Wesley Carvalho Rodrigues e Igor de Maio responderam a várias dúvidas do grupo, especialmente sobre o dia a dia, as dificuldades enfrentadas para se fazerem entender, uma vez que poucas pessoas conhecem a língua de sinais.
Durante as aulas de Ensino Religioso, os liceístas pesquisaram o alfabeto em LIBRAS e expressões de rápida comunicação, como agradecimentos, cumprimentos e apresentação pessoal. No dia do encontro, puderam interagir com os rapazes na língua de sinais e aprender novas palavras.