CUIDADOS
O novo coronavírus que se espalha pelo mundo passou do status de “ameaça muito grave” para o de pandemia no dia 11 de março, de acordo com comunicado feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até a sexta-feira, 10 de abril, mais de 100 mil pessoas morreram da Covid-19 em todo o mundo e 1,65 milhão estão infectadas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que foram registrados 19.638 contágios e 1.056 mortes pelo novo coronavírus.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. A COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, na tradução) foi descoberta em 31/12/2019 após casos registrados na China. O fato de as informações genéticas do vírus mudarem o tempo todo dificulta a criação de uma vacina.
A transmissão acontece pelo contato próximo de uma pessoa doente para outra por meio de gotículas de saliva, espirro, tosse. Ou ainda pelo aperto de mão, abraço, beijo, objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.
Enquanto a vacina não chega, é possível prevenir-se com ações simples e ao mesmo tempo poderosas para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir a doença, barrando a sua progressão.
Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.
Segundo informações do Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns são febre e tosse ou dificuldade para respirar. Quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos podem ser mais graves, por exemplo, em pessoas que já possuem outras doenças. Nessas situações, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e complicações. Em casos extremos, pode levar a óbito.
Cuidado com as notícias falsas que são repassadas nas redes sociais. Antes de compartilhá-las, cheque sua veracidade em sites do Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), hospitais de referência e portais de notícias reconhecidamente idôneos.