Competências

Socioemocionais

Psicóloga escolar
Flávia Gonzalez

Orientadora educacional
Rita de Cássia Abreu Erra

Tão importantes e significativas quanto conteúdos e práticas educativas, as competências socioemocionais merecem nossa atenção por serem parte da formação integral de cada um de nós. Estas competências nos ajudam a colocar em prática habilidades e atitudes, como, por exemplo, lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos, solucionar problemas, entre outras.

Neste período de distanciamento social, algumas destas habilidades merecem destaque dentro de nossos lares, como a empatia, a tolerância, a resiliência, o pensamento crítico, pois as configurações nas relações familiares sofreram mudanças, se pensarmos que a maioria das famílias passou a estar junta 24 horas por dia, sete dias na semana. Estamos vivendo em um cenário de medos, ansiedades e angústias que acabam, muitas vezes, por interferir nas nossas ações e percepções. Nunca foi tão necessário usarmos a comunicação como nossa grande aliada!

Dentro do trabalho elaborado pela Psicologia Escolar, temos o projeto “Nossas emoções”, desenvolvido com os estudantes do período integral (Grupo 4 ao 5º ano), assim como o projeto “Empatia”, que envolve classes do período regular fundamental - anos iniciais), mas este último será retomado mais adiante, com a volta às aulas. Enquanto isso não acontece, providenciaremos atividades digitais, de forma a auxiliar os estudantes em suas emoções.

Com a mesma preocupação, o trabalho desenvolvido pela Orientação Educacional também está voltado a projetos de cuidado com a saúde emocional de nossos estudantes do fundamental – anos finais e Ensino Médio, ajudando no entendimento de alguns sentimentos que podem ser desencadeados no dia a dia, além de orientar a melhor forma de organizar o tempo e os estudos em casa e na escola. As orientações continuam ocorrendo através do contato com os estudantes e seus responsáveis todas as vezes que estes acharem necessário.

Além disso, algumas outras
propostas continuarão acontecendo:

  • Auxílio às famílias que possam estar com dificuldade para orientar os filhos nesse momento de afastamento social, com relação à organização de tempo e estudos de forma individualizada;
  • Orientação e apoio às famílias dos nossos estudantes em situação de inclusão;
  • Orientação sobre inscrições em provas oficiais e suas particularidades;
  • Orientação e organização de atividades e aulas, junto aos professores, para um melhor aproveitamento dos estudantes com dificuldade de aprendizagem e em situação de inclusão.

Os tempos são difíceis, demandam paciência, empatia e compaixão, mas a escola sempre estará aqui, mesmo que momentaneamente do outro lado da telinha do computador.

Estamos aprendendo...todos nós! Este distanciamento social, além de ser necessário no cenário atual, também está nos ajudando a enfrentar e reagir a situações novas, a lidar com grandes desafios e a percebermos que aos poucos vamos sim dar conta de tudo!