Auto de Natal com o Fund 1 encena o espetáculo “Tempo de Paz”
Natal é renascimento, é dar sempre uma nova chance para o amor, para o respeito, para a tolerância. O Auto de Natal 2018, com alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, fechou as atividades do ano letivo com a apresentação “Tempo de Paz”, celebrando o nascimento do Menino Jesus com um presépio vivo.
A esperança permeou o espetáculo, que contou com a participação de um grupo de alunos dos Ensinos Fundamental 2 e Médio e também de um ex-aluno que se apresentou no encerramento. No enredo, contado pelas crianças vestidas de branco, o sentimento de desânimo e tristeza foi substituído pela confiança e união, colocando em prática os ensinamentos de Jesus.
Cada grupo de estudantes do Fundamental 1 protagonizou uma fase da retomada do tempo pacificador: os construtores da paz que lembraram a importância do perdão; os promotores da paz, que deve ser partilhada, promovida; e os celebradores da paz, uma alusão aos que utilizam a Justiça Restaurativa para a conciliação.
Sadako Sasaki e os tsurus
Uma lembrança especial entre os promotores da paz foi a menina japonesa Sadako Sasaki, vítima, aos 2 anos de idade, da bomba atômica lançada em Hiroshima em 1945. Por causa dos efeitos radioativos, ela desenvolveu leucemia quando tinha 12 anos. Durante seu tratamento, sua melhor amiga, Chizuko, foi visitá-la levando papéis de origami e contou para Sadako a lenda dos mil tsurus.
O tsuru era uma ave sagrada que vivia mil anos e que, se uma pessoa dobrasse mil aves de papel, teria um desejo concedido. Sadako cultivou a esperança de que Deus lhe concederia a cura e então passou a fazer os origamis com ajuda de sua família e amigos que iam visitá-la no hospital. Ela morreu em 25 de outubro de 1955, antes de completar os mil tsuru. O mais importante é que Sadako nunca desistiu e continuou a dobrar enquanto pôde os papeizinhos em formato de tsuru.
Em 1958, a estátua de Sadako segurando um tsuru dourado foi construída no Parque da Paz em Hiroshima. Crianças envolvidas na campanha fizeram um desejo que ficou escrito para sempre na estátua: “Esse é o nosso grito. Essa é a nossa reza. Paz no mundo!”
