Contação de histórias acalenta o coração de alunos e familiares

3 de junho de 2020, às 16:10

Quem resiste a uma boa contação de histórias? E quando ela é realizada com todo o carinho por uma contadora que adora livros e transcende sua audiência para além das crianças, que já são suas espectadoras fieis, e chega aos pais, avós e outros familiares dos estudantes? É assim que a colaboradora Denise Busca, responsável pela biblioteca do Liceu Santista, tem encantado o público semanalmente pelo Facebook da escola com o projeto “Hora de história”.

“Tem sido uma experiência compensadora, uma forma de ter contato com as crianças, com as famílias. Amigos meus, que não são da escola, também assistem e dizem que chamam os filhos e netos para assistir também.”

O projeto “Hora de história” já trouxe diversos livros para o público. Alguns são do acervo pessoal de Denise, mas boa parte integra coleções da biblioteca do Liceu Santista. Segundo ela, além de informar o nome da história, autor e ilustrador, explica quando a publicação está disponível na escola.

Em suas participações virtuais também apresenta novos livros que estarão disponíveis na biblioteca quando as aulas forem retomadas. “São livros maiores, com histórias mais complexas, que não dá para ler em poucos minutos, mas é uma forma de estimular a leitura e instigar os estudantes a conhecer novas publicações.”

Histórias

Diversas pesquisas já comprovaram a importância de ler desde a infância. O hábito amplia o vocabulário, auxilia o desenvolvimento cognitivo, aproxima pais e amigos, gera empatia e, acima de tudo, ajuda a formar novos leitores.
Além disso, é por meio das histórias que as crianças podem começar a desenvolver a imaginação, a criatividade, o gosto pela leitura e pela linguagem, criando empatia com os personagens. A contação de histórias desperta na criança o lado lúdico, característica muito importante para seu desenvolvimento.

Na seleção escolhida pela Denise estão, entre outros, Mãenhê!, de Ilan Btrenman e ilustrado por Guilherme Karsten; Ele é meu irmão, de Lenia Major e ilustrado por Clair Vogel; Quando nasce um monstro, de Sean Taylor e ilustrado por Nick Sharratt; A arca de Noé, de Vinicius de Moraes; As girafas metidas da montanha, escrito e ilustrado por Bill Borges; Macaco danado, de Julia Donaldson e ilustrado por Axel Scheffer; Eric faz tibum, escrito e ilustrado por Emily Mackenzie e traduzido por Gilda de Aquino; Até as princesas soltam pum, de Ilan Btrenman e ilustrado por Ionit Zilberman.